quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Superpopulação ecológica


O mundo já é gigantesco superlotado com pessoas. E eu não estou dizendo isso em primeiro lugar porque já existem pessoas morrendo de fome e que isso só vai ser pior no futuro (embora isso possa temporariamente ser adiado, se tivéssemos menos alimentos desperdiçados, por exemplo: através de uma infra-estrutura melhor). Também não estou dizendo isso em relação à crescente escassez de matérias-primas, até que se esgotem uma vez (podemos pensar em muitas soluções alternativas sustentáveis na época).

Não. Estou dizendo isso em primeiro lugar porque o nosso planeta já agora está ecologicamente cheio excessivo de gente. De nossa espécie existem exemplares demais, quando você compará-lo com o número de membros de outras espécies de mamíferos de nosso tamanho. De nenhuma outra espécie dessa, de tamanho médio, já viveram tantas peças na história evolutiva ao mesmo tempo como o nosso. Olhe para os outros primatas. Nenhuma espécie deles povoaram nossa terra de uma quantidade de cem milhões e muito menos de um bilhão. E hoje eles são principalmente ameaçados de extinção. Nossos parentes antropoides estão ainda pior. E assim é com muitos dos grandes mamíferos de hoje. Qual deles tem dez milhões de peças? Eu acho que nenhum. Muitas espécies consistem em apenas algumas dezenas de milhares de exemplares. Apenas algumas têm mais de um milhão de membros.

De Homo sapiens circulam mais de sete bilhões! Isso não só é ridículo em comparação com todas as outras espécies de mamíferos semelhantes. Não, é muito pior. A existência dele expulsa, somente pelo seu número e seu modo de vida, todas as outras espécies animais e vegetais em nosso planeta e adicionalmente fornece talvez o efeito estufa. Naturalmente, seu número ainda pode crescer muito tempo, sem sofrer de fome. Em primeiro lugar por desperdiçando pouca comida e em seguida, por destruir todo restante da natureza intocada e fazer terra cultivada. Porque cada homem precisa para sua existência de um pedaço de terra (para o cultivo de alimentos, habitação, infra-estrutura, etc.). E ele só pode obter isso se roubar esse pedaço das outras espécies restantes, porque não podem fazer alguma coisa contra o homem. Claro, a nossa espécie pode, no futuro, aprender moderar a necessidade por energia e passar para formas mais sustentáveis. Em suma, o homem seria provavelmente capaz de se sustentar por um bom tempo, com muito mais membros do que o atual sete bilhões; com energia e sem fome. Mas, provavelmente, suando em um ambiente mais quente.

Mas em que tipo de mundo? Em um mundo que é praticamente desprovido de qualquer natureza! Nós queremos isso? Queremos viver sem florestas, selvas ou matas? Queremos uma destruição de toda a flora e fauna naturais remanescentes? Queremos um fim para a biodiversidade? Será que somos tão egoístas e ignorantes? E, finalmente, quando toda a terra está arada e operada e o homem ainda continuar a aumentar em número. O que vai acontecer? Então a fome vai atacar de qualquer maneira. Porque, de fato a humanidade cresce, mas infelizmente a terra não cresce juntos.

Conclusão: as discussões muitas vezes conduzidas sobre se Malthus esta(va) certo ou não, ao respeito a sua teoria da população, não fazem sentido. Nessas discussões geralmente apenas olham para os aspectos demográficos, econômicos e alimentares, então antropocêntricas. Mas o impacto ecológico é, em geral, totalmente ignorado. O mundo já está superpovoado. Estamos já destruindo a natureza. Apesar dos esforços bem-intencionados de ambientalistas. Porque também as atuais reservas naturais, criadas por muitos governos, vão finalmente ter que pagar o pato por causa do galopante crescimento da população humana. No futuro, com muita sorte, seria apenas ilhas em vastas áreas agrícolas globais com aglomerações urbanas. Como eu já disse: todo homem precisa de um pedaço de terra. Proteção da natureza, portanto, só pode ser eficaz se for acompanhada pela propagação de uma pequena família de até dois filhos, como limite necessário. E claro, preferência de forma voluntária, mas senão através de medidas estimulantes dos governos. Isso também é a melhor forma de ajudar no desenvolvimento que os países ricos podem proporcionar aos países pobres. A China é atualmente o único país que reconheceu a gravidade da situação anos atrás. Agora falta o resto, inclusivo o Brasil.

Albert Jansen